Um blog com ideias para você que quer inovar seu planejamento escolar,aqui encontrara sugestões, atividades e muito mais!!!!
domingo, 10 de junho de 2012
Arte Chinesa
Atividade Permanente Sumiê
CONTEÚDOS
■ Arte chinesa.
■ Pintura chinesa (sumiê).
ANOS 2º ao 5º.
TEMPO ESTIMADO Dois meses.
MATERIAL NECESSÁRIO
Reportagens sobre cultura e arte chinesas, uma lenda chinesa (sugestão: Os Dez Sóis Que Se Apaixonaram pelas Doze Luas), papel canson, aquarela sólida, pincéis redondos de diferentes tamanhos, cartolina, tesoura, giz de cera, adesivo de dupla face, caneta esferográfica grossa e papel cartão, máquina fotográfica e filmadora.
DESENVOLVIMENTO
■ 1ª ETAPA
Organize uma roda para apresentar o projeto e os conteúdos que serão trabalhados. Em seguida, peça que cada criança imagine um lugar na China e o desenhe em folha branca,
com lápis de cor. Pendure as obras e discuta os resultados. Qual o motivo da escolha daquela paisagem? E das cores? Que sentimentos as pinturas transmitem? Avalie os conhecimentos que a turma já tem sobre a cultura ou a estética do país. Como lição de casa, solicite uma pesquisa sobre artes plásticas, moda, arquitetura e cinema chineses. Selecione o material levado pelos alunos e organize-os em grupos de quatro. Distribua cartolina, cola, tesoura, caneta hidrocor, lápis de cor e giz de cera e oriente-os a fazer um
cartaz com texto e imagens sobre uma das áreas pesquisadas. Reserve uma aula para as apresentações. Sistematize as novas informações, chamando a atenção para os aspectos típicos da arte chinesa, como os traços que guiam as formas e as pinceladas soltas. Leve
outros materiais para consulta.
■ 2ª ETAPA
É hora da primeira apreciação. Apresente informações sobre artistas clássicos, como o pintor Shi Tao (1630-1724), e contemporâneos, como Chen Kong Fang, Wu Guanzhong, Chan Chi Vai, Chan Ka Son, Chau Van, Che Ho e Massao Okinaka (1913-2000), que
introduziu o sumiê no Brasil. Fale sobre as características da técnica e selecione obras de pelo menos dois pintores. Incentive a comparação entre elas, fazendo perguntas relativas a cores, formas e linhas. Há diferença entre o sumiê antigo e o contemporâneo? E entre a arte chinesa e a ocidental?
■ 3ª ETAPA
Leia para a turma o conto Os Dez Sóis Que Se Apaixonaram pelas Doze Luas. No meio da história, as escritas chinesas se tornam enigmas. Convide os alunos a decifrá-las e peça que escolham passagens para representar com pinturas. Distribua papel canson, aquarela e pincel redondo. Cada estudante deve fazer cinco produções, usando o pincel com força ou leveza, deitado ou em pé, com tinta diluída ou espessa, e posicionar a mão de diversas maneiras para fazer manchas, linhas e pontos. Deixe os trabalhos deitados até que sequem.
■ 4ª ETAPA
Pendure tudo em um varal para um segundo momento de apreciação. Pergunte sobre as semelhanças e diferenças entre o sumiê visto nas aulas anteriores e o que produziram.
PRODUTO FINAL
■ Exposição de arte. Separe registros de todas as etapas do projeto e monte um painel com as observações que você fez durante o processo. Na exposição, todos devem se revezar para receber os visitantes e dar as explicações necessárias.
AVALIAÇÃO
No fim de cada aula, anote hipóteses, percepções e interpretações dos estudantes. Na última aula, em roda de conversa, peça que relatem o que mais gostaram e as justificativas das escolhas feitas nas diversas etapas.
Ateliê em Sala
ProjetoAteliê na sala de aula
Anos
1º ao 3º.
Tempo estimado
O ano todo.
Material necessário
Tintas, papéis, pincéis, sucatas, um carrinho e caixas.
Conteúdo relacionado
Reportagem
Olhar criativoMestres das paletasDiversidade de materiais, pluralidade de sentidosPinturas fantásticasA classe vira ateliêAtividades
Ateliê, do 1º ao 5º anoOficina de percurso
Desenvolvimento
1ª etapa
Comece pensando nas possibilidades de reorganização do espaço para a aula de Arte, considerando o uso de carteiras e paredes. Explore também outras áreas, lembrando que é possível desenhar na areia, pintar sobre ladrilhos, riscar o cimento com giz e compor desenhos no chão com as folhas caídas de uma árvore.
2ª etapa
Utilize um carrinho para transportar tudo de uma sala para outra. Pode ser um carrinho de supermercado adaptado ou, ainda, uma caixa com rodinhas.
3ª etapa
Para evitar que a aula deixe "rastros", tenha à mão panos e jornais. Combine, ainda, que todos usem uma camiseta velha ou um avental na aula.
4ª etapa
Ajude os alunos a se familiarizar com o ateliê, ordenando os materiais por tipo (lápis e canetinhas de um lado, papéis de outro). Para incentivá-los a compartilhar, forneça copos descartáveis para dividir a tinta.
5ª etapa
Providencie um espaço para a apreciação montando uma grande bancada com mesas ou um varal para expor trabalhos.
6ª etapa
Pergunte o que é preciso fazer para que tudo fique arrumado e limpo no fim: lavar pincéis, jogar jornais sujos fora, guardar a tinta que sobrou, reorganizar carteiras, pendurar trabalhos prontos etc. Organize grupos e responsabilize cada um pela realização de uma dessas tarefas.
Avaliação
Avalie como os alunos lidam com a nova organização da sala e os materiais, verificando se devolvem tudo ao lugar e limpam os instrumentos adequadamente. Se nem todos tiverem finalizado suas produções, guarde-as para que possam continuá-las na próxima aula de ateliê.
Artes
Fábrica de tintas e pincéis
Objetivos
- Fabricar tintas e pincéis em diferentes tamanhos e formatos.
- Realizar pinturas com os instrumentos fabricados.
Conteúdo
Pintura.
Anos
3º e 4º.
Tempo estimado
Quatro aulas.
Material necessário
Para a fabricação dos pincéis: palitos de churrasco, de sorvete e de dente, varetas de bambu, gravetos (cabo), vassouras, escovas de dente e de roupa (pelos), linha, barbante e durex colorido (amarração). Para as tintas: água (solvente, usado para dissolver os ingredientes), terra e areia de diferentes tonalidades, sementes, carvão, folhas, pétalas, beterrabas, cenouras, maços de espinafre, pedaços de papel crepom embebidos em álcool, folhas de goiabeira e laranjeira, giz, pó de café (pigmentos, que conferem cor à tinta), cola branca, goma-arábica e gema de ovo (aglutinantes, que dão liga à mistura).
Preparação
Durante a coleta de materiais, atente para espécies de plantas venenosas ou que causem alergias, deixando-as fora da atividade. Oriente as crianças a não arrancar folhas e flores, mas coletá-las do chão.
Desenvolvimento
1ª etapa
Converse sobre os tipos de instrumento de Arte que os alunos conhecem e já utilizaram. Conte a eles que, ao longo da história, em diferentes épocas e regiões, as pinturas foram feitas com materiais muito diversos. Mostre imagens de referência. Convide o grupo a coletar materiais para criar ferramentas e jeitos de pintar. Explique que cada um dos instrumentos requer três elementos: o pincel precisa de cabo, pelos e um material para uni-los. As tintas usam aglutinante (para dar liga), pigmento (para dar cor) e solvente (para dissolver).
2ª etapa
Proponha a fabricação dos pincéis. Introduza questões que relacionem a forma com a função do instrumento: que tipo de pincel produz pinceladas finas? E grossas? O que usaríamos para pintar uma parede? Que tipo de pincel é melhor para pintar uma folha sobre a mesa? Incentive os alunos a montar quantos modelos desejarem e a usar a criatividade tanto na fabricação como na decoração das ferramentas - que pode ser feita com fita adesiva colorida, por exemplo.
3ª etapa
Na fabricação das tintas, convide as crianças a fazer distintas combinações. Mostre que é possível construir diferentes características de tonalidade, espessura, densidade e brilho.
4ª etapa
Peça que os estudantes experimentem as primeiras pinceladas. Oriente-os a testar diferentes suportes, dependendo do material que produziram. Por exemplo, um pincel feito com cabo de vassoura funciona melhor em um papel colocado no chão, preso à parede ou sobre a mesa? E uma tinta mais aguada, em que superfície se dará melhor? Incentive ainda a troca de tintas e pincéis.
5ª etapa
Peça que cada criança escolha o suporte que mais lhe agradou e, com seu pincel, faça várias pinturas, explorando as possibilidades das pinceladas, das cores etc. Se necessário, repita a produção de tintas que terminaram ou estragaram. O tema pode ser livre ou ter relação com algum projeto em andamento.
Avaliação
Organize um debate sobre as escolhas feitas, desde a coleta até as pinturas finais. Avalie se os alunos compreenderam a conexão entre o tipo de ferramenta utilizado e o resultado atingido.
Projeto de Artes
Plano de Aula para Artes:
Oficina de desenho
Objetivos
1) Produzir trabalhos utilizando variadas técnicas e materiais;
2) Adquirir familiaridade com leitura de obras de arte.
Ponto de partida
O texto Arte, o que é isso?, do site Educação é um começo interessante. A leitura e a interpretação do texto podem ser uma boa introdução sobre o assunto. Outros textos sobre arte clássica, acadêmica e modernismo também podem ser estudados.
Comentário
O que é arte? A arte tem necessariamente de ser bela? O que é belo? Estas inquietações não têm respostas definitivas, mas ainda assim reconhecemos o que são "obras de arte". É importante saber o contexto de uma produção artística, mas ele não precisa necessariamente ser conhecido antes da leitura da obra. Ao contrário, muitas vezes, apenas apreciando um quadro ou uma escultura podemos descobrir muita coisa sobre a época em que a obra foi produzida.
Estratégias
1) Leitura e interpretação do texto.
2) Leitura de imagens de obras que o professor possa levar à sala de aula.
3) Oficina de desenho (algumas sugestões):
a. Desenho cego de observação: uma forma divertida de realizar essa atividade é com pedaços pequenos de papel que caibam em bolsos de paletó. Os alunos vestem o paletó e desenham algo que estejam observando. O desenho é, porém, feito dentro dos bolsos, direito e esquerdo ao mesmo tempo.
b. Desenho com os olhos vendados: sem ver o que estão fazendo, os alunos devem fazer seu auto-retrato duas vezes, primeiro com a mão direita e depois com a mão esquerda. Em seguida, ao verem o resultado, devem transferir os elementos mais "estranhos" dos dois desenhos para um produto final.
c. Retrato falado: o professor, ou um aluno, descreve alguém e os outros devem fazer seu retrato.
d. Desenho com as garras: colar com fita adesiva pedaços de giz de cera e carvão nas pontas dos dedos e propor que os alunos façam os desenhos com todos os 10 dedos. É interessante fazer isso com uma música de fundo e variá-la.
e. Desenho do vazio: observar o espaço vazio entre os objetos da sala ou entre as casas e os prédios na rua e desenhar estes espaços e não os objetos.
Bibliografia
Estas sugestões de oficina são adaptações de alguns dos mais de 60 trabalhos relatados por Anna Marie Holm em "Fazer e Pensar Arte", publicado pelo Museu de Arte Moderna de São Paulo, 2005.
Fonte: http://educacao.uol.com.br/planos-aula/ult3900u112.jhtm
Oficina de desenho
Objetivos
1) Produzir trabalhos utilizando variadas técnicas e materiais;
2) Adquirir familiaridade com leitura de obras de arte.
Ponto de partida
O texto Arte, o que é isso?, do site Educação é um começo interessante. A leitura e a interpretação do texto podem ser uma boa introdução sobre o assunto. Outros textos sobre arte clássica, acadêmica e modernismo também podem ser estudados.
Comentário
O que é arte? A arte tem necessariamente de ser bela? O que é belo? Estas inquietações não têm respostas definitivas, mas ainda assim reconhecemos o que são "obras de arte". É importante saber o contexto de uma produção artística, mas ele não precisa necessariamente ser conhecido antes da leitura da obra. Ao contrário, muitas vezes, apenas apreciando um quadro ou uma escultura podemos descobrir muita coisa sobre a época em que a obra foi produzida.
Estratégias
1) Leitura e interpretação do texto.
2) Leitura de imagens de obras que o professor possa levar à sala de aula.
3) Oficina de desenho (algumas sugestões):
a. Desenho cego de observação: uma forma divertida de realizar essa atividade é com pedaços pequenos de papel que caibam em bolsos de paletó. Os alunos vestem o paletó e desenham algo que estejam observando. O desenho é, porém, feito dentro dos bolsos, direito e esquerdo ao mesmo tempo.
b. Desenho com os olhos vendados: sem ver o que estão fazendo, os alunos devem fazer seu auto-retrato duas vezes, primeiro com a mão direita e depois com a mão esquerda. Em seguida, ao verem o resultado, devem transferir os elementos mais "estranhos" dos dois desenhos para um produto final.
c. Retrato falado: o professor, ou um aluno, descreve alguém e os outros devem fazer seu retrato.
d. Desenho com as garras: colar com fita adesiva pedaços de giz de cera e carvão nas pontas dos dedos e propor que os alunos façam os desenhos com todos os 10 dedos. É interessante fazer isso com uma música de fundo e variá-la.
e. Desenho do vazio: observar o espaço vazio entre os objetos da sala ou entre as casas e os prédios na rua e desenhar estes espaços e não os objetos.
Bibliografia
Estas sugestões de oficina são adaptações de alguns dos mais de 60 trabalhos relatados por Anna Marie Holm em "Fazer e Pensar Arte", publicado pelo Museu de Arte Moderna de São Paulo, 2005.
Fonte: http://educacao.uol.com.br/planos-aula/ult3900u112.jhtm
sexta-feira, 8 de junho de 2012
Tecnologia em Sala de Aula
Tecnologia na
sala de aula
“Com metodologia certa e bom
planejamento, professor pode levar o mundo para dentro da classe”
(Erika
Nakahata)
Glaucia da Silva Brito é fundadora e
coordenadora do Grupo de Estudos Professores, Escola e Tecnologias Educacionais
(Gepete) e professora do curso de Comunicação Social e da pós-graduação em
Educação oferecidos pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), deve-se ter o
cuidado de planejar a aula com a utilização da tecnologia e também sem
ela.
Afinal, nunca se sabe quando
haverá uma queda de energia elétrica ou quando algum imprevisto impedirá o uso
do laboratório de ciências, que havia sido planejado. Esses e vários outros
temas fazem parte das discussões realizadas via internet pelo Gepete, grupo que
a cada semana recebe de 15 a
20 solicitações de adesão. A seguir, confira a entrevista de Gláucia ao Guia
Prático para Professores:
Guia Prático: Tecnologia é
sinônimo de benefícios à educação?
Glaucia da Silva Brito: Se o professor não usar a metodologia
adequada, a tecnologia não agregará nada às suas aulas. Já vi professor usando
quadro digital apenas para mostrar um texto e pedir que os alunos o lessem, o
que poderia perfeitamente ser feito com papel. A questão é a metodologia. Não
se trata apenas de uma instrumentalização do professor, de ensinar a ligar e
desligar, mas de disponibilizar uma formação continuada e acompanhá-lo no
planejamento, mostrando como ele pode usar determinado recurso, quando e por
quê.
GP: O que muda na
metodologia?
GSB: É preciso pensar a aula com e sem
tecnologia, o que dá mais trabalho. Planejo uma aula sobre fotossíntese, por
exemplo: vou levar a turma ao jardim, vamos coletar folhas, observá-las no
microscópio do laboratório de ciências, assistir a um filme sobre fotossíntese
e pesquisar sobre o tema na internet. Mas, naquele dia, depois de coletar as
folhas, não conseguimos entrar no laboratório, porque a sala está sendo usada
por alunos do Ensino Médio. Ou não consigo exibir o vídeo porque estamos sem
energia elétrica. Minha aula acabou? Não, ela precisa continuar. Por isso, é
preciso planejar uma aula com recursos tecnológicos e a mesma aula sem eles,
lembrando que o equipamento não tem força nenhuma, mas sim o professor, que
sabe dar sua aula, independentemente de usar o quadro de giz ou um computador.
“Já
vi professor usando quadro digital apenas para mostrar um texto e pedir que os
alunos o lessem, o que poderia ser feito com papel”
GP: Como está o uso da
tecnologia na educação brasileira?
GSB: Hoje, de uma maneira ou de outra, o professor
tem tecnologia à sua disposição, seja um retroprojetor ou um computador de
última geração. A questão é como está sendo feita a formação continuada desse
professor para que ele possa usá-la. E defendo que a culpa não é dele. O
problema começa na formação que recebe nas licenciaturas, já que poucos
currículos discutem o uso das tecnologias na ação pedagógica. Além disso,
muitos projetos relacionados à tecnologia culpam o professor por seus
resultados. Mas não se pode chegar com um equipamento e exigir que o professor
o use sem receber a formação necessária para tirar proveito dele. O professor
já entendeu que está no século XXI, que trabalha com crianças e jovens em uma
sociedade tecnologizada e precisa inovar sua ação pedagógica. Mas é preciso
pensar na formação desse professor, do início ao fim do projeto, e depois em
sua formação continuada.
GP: Qual a situação das
escolas brasileiras nesse contexto?
GSB: As escolas públicas ainda ficam muito
dependentes dos projetos governamentais para levar o equipamento às escolas.
Além disso, alinhado ao projeto em si, é preciso que haja outro, voltado à
formação dos professores para o uso da tecnologia implantada. Já na escola
privada não há carência de equipamentos, mas nem sempre é oferecida a formação
adequada. Soube de uma escola que trocou os quadros de giz por quadros digitais
e viu seu número de alunos cair depois de um semestre porque os professores não
sabiam explorar o recurso. Outro aspecto é o fato de muitas escolas privadas
permanecerem naquele modelo da década de 1990, com o laboratório de
informática, quando já poderiam disponibilizar uma rede sem fio e seus alunos
poderiam levar seus notebooks.
GP: Não haveria risco de o
aluno utilizá-lo para outros fins?
GSB: Não podemos garantir que o aluno sentado no
fundo da sala, olhando para o professor, está realmente prestando atenção na
aula. Com ou sem tecnologia, a dúvida sempre existirá. Por isso, cabe ao
professor planejar sua aula e explicar ao aluno sua estratégia, indicando o
momento de usar o computador e o momento de prestar atenção no que está sendo
dito. Isso pressupõe que o docente revise seus materiais e atualize suas
leituras. Não dá mais para se apoiar nos caderninhos escritos anos antes, que
são muito comuns no Ensino Fundamental. O professor precisa estudar
continuamente, o que torna essa mudança na metodologia mais trabalhosa. Mesmo
assim, já há algum tempo o professor quer aderir às tecnologias, mas para isso
precisa de uma boa formação e de suporte, de modo que se sinta seguro ao usá-las.
GP: Na prática, qual o
segredo para explorar adequadamente a tecnologia?
GSB: O mais importante é o professor não usar o
retroprojetor, o data show, a televisão em que insere o pen drive ou qualquer
outro recurso apenas para expor conteúdo. É preciso utilizar a tecnologia para
que o aluno também produza. A dica é envolvê-lo na produção para que ele também
utilize a tecnologia e não fique restrito a uma participação passiva diante da
tecnologia. Caso contrário, a aula se tornará cansativa.
Entrevista
retirada de:
Plano de Aula "Aula-Fora"
Plano de aula Visita ao Museu
Fonte: http://planosdeaulas.blogspot.com.br/2008/03/httpeducacao_29.html
Objetivos
1) Realizar um estudo de meio que vá além de um simples passeio ou de um questionário a ser respondido pelos alunos após a visita;
2) Explorar o potencial educativo de museus e exposições para a disciplina de artes.
Ponto de partida
Escolha um museu ou exposição de arte em sua cidade ou numa cidade próxima. Verifique se existe um programa educativo com visitas e material para professores. Se houver, agende uma visita e participe das atividades para professores, se não, prepare você mesmo um roteiro. De qualquer forma, é fundamental que você visite a exposição antes de levar seus alunos. Sirva-se também do texto Arte, o que é isso? e de outros disponíveis na seção de Artes e Cultura brasileira do site Educação.
Comentário introdutório
Ir a museus e exposições não é simplesmente um ato "ilustrativo" do conteúdo dado em sala de aula. Museus são locais com grande potencial educativo, onde é possível ter contato com obras de arte originais, além de uma verdadeira noção do que é patrimônio histórico e cultural.
Se seus alunos nunca foram a um museu, é importante preparar bem a visita para desmistificar a idéia que muitos têm de que museu é "chato", "lugar de coisa velha"etc.
Estratégias
1) Antes da visita:
Escolha a exposição e visite-a;
Agende a visita, se possível;
Conte para seus alunos e prepare uma aula sobre o tema;
Leve imagens para a sala de aula e esclareça alguns conceitos;
Faça uma leitura e interpretação do texto sugerido.
Explique para seus alunos o que é um museu, quais são as regras, por que não devemos tocar em obras de arte.
A maioria dos museus não permite fotografar o acervo, porém nada impede que se registre a visita como um todo, a saída, o museu por fora e pontos interessantes do trajeto.
2) A visita:
A ida ao museu faz parte da visita e o trajeto percorrido chama muito a atenção. Lembre-se também: a saída da escola é uma quebra na rotina.
Se houver agendamento com educadores do museu, os alunos serão divididos em grupos que deverão permanecer unidos até o final. Já se não houve agendamento, siga o roteiro previamente elaborado.
De uma forma ou de outra, não se deve ter a expectativa de ver todo o acervo do museu ou toda a exposição, a não ser que seja pequeno. A visita em grupo deve ser prazerosa e estimular os alunos a voltarem posteriormente com sua família ou amigos.
Não é interessante que os alunos levem questionários para ser respondidos no decorrer da visita. O melhor mesmo é fazer a visita orientada pelo educador, sem fazer anotações.
3) Depois da visita:
Retome em sala de aula o que foi discutido na visita.
Proponha atividades como redações, relatórios e desenhos sobre o passeio.
Verifique quem fotografou a visita e selecione imagens que possam ser expostas.
Sugestões e dicas
Prepare um relatório coletivo. Em uma pasta, agrupe o material escrito, gráfico e fotográfico dos alunos de forma que todos possam ter acesso.
1) Realizar um estudo de meio que vá além de um simples passeio ou de um questionário a ser respondido pelos alunos após a visita;
2) Explorar o potencial educativo de museus e exposições para a disciplina de artes.
Ponto de partida
Escolha um museu ou exposição de arte em sua cidade ou numa cidade próxima. Verifique se existe um programa educativo com visitas e material para professores. Se houver, agende uma visita e participe das atividades para professores, se não, prepare você mesmo um roteiro. De qualquer forma, é fundamental que você visite a exposição antes de levar seus alunos. Sirva-se também do texto Arte, o que é isso? e de outros disponíveis na seção de Artes e Cultura brasileira do site Educação.
Comentário introdutório
Ir a museus e exposições não é simplesmente um ato "ilustrativo" do conteúdo dado em sala de aula. Museus são locais com grande potencial educativo, onde é possível ter contato com obras de arte originais, além de uma verdadeira noção do que é patrimônio histórico e cultural.
Se seus alunos nunca foram a um museu, é importante preparar bem a visita para desmistificar a idéia que muitos têm de que museu é "chato", "lugar de coisa velha"etc.
Estratégias
1) Antes da visita:
Escolha a exposição e visite-a;
Agende a visita, se possível;
Conte para seus alunos e prepare uma aula sobre o tema;
Leve imagens para a sala de aula e esclareça alguns conceitos;
Faça uma leitura e interpretação do texto sugerido.
Explique para seus alunos o que é um museu, quais são as regras, por que não devemos tocar em obras de arte.
A maioria dos museus não permite fotografar o acervo, porém nada impede que se registre a visita como um todo, a saída, o museu por fora e pontos interessantes do trajeto.
2) A visita:
A ida ao museu faz parte da visita e o trajeto percorrido chama muito a atenção. Lembre-se também: a saída da escola é uma quebra na rotina.
Se houver agendamento com educadores do museu, os alunos serão divididos em grupos que deverão permanecer unidos até o final. Já se não houve agendamento, siga o roteiro previamente elaborado.
De uma forma ou de outra, não se deve ter a expectativa de ver todo o acervo do museu ou toda a exposição, a não ser que seja pequeno. A visita em grupo deve ser prazerosa e estimular os alunos a voltarem posteriormente com sua família ou amigos.
Não é interessante que os alunos levem questionários para ser respondidos no decorrer da visita. O melhor mesmo é fazer a visita orientada pelo educador, sem fazer anotações.
3) Depois da visita:
Retome em sala de aula o que foi discutido na visita.
Proponha atividades como redações, relatórios e desenhos sobre o passeio.
Verifique quem fotografou a visita e selecione imagens que possam ser expostas.
Sugestões e dicas
Prepare um relatório coletivo. Em uma pasta, agrupe o material escrito, gráfico e fotográfico dos alunos de forma que todos possam ter acesso.
Uma ideia de Sarau para os Professores!!
Esta seqüência didática
aborda um conteúdo curricular pouco ensinado atualmente: a poesia. Conhecer
esse gênero é altamente desejável não só para a formação do leitor e do
escritor que aprecia e sabe fazer uso de recursos da linguagem literária, como
também para a formação de um ser humano mais sensível à poesia da realidade que
está à sua volta.
Antes de iniciar o trabalho,
vamos refletir sobre por que vale a pena ensinar poesia na escola. A poesia
desperta a sensibilidade para a manifestação do poético no mundo, nas artes e
nas palavras. O convívio com a poesia favorece o prazer da leitura do texto
poético e sensibiliza para a produção dos próprios poemas. O exercício poético
desenvolve uma percepção mais rica da realidade, aumenta a familiaridade com a
linguagem mais elaborada da literatura e enriquece a sensibilidade.
Poesia e Poema
No ensino da poesia, é muito comum haver confusão entre o que é poesia e o que é poema, como se fossem vocábulos sinônimos. Então, poesia e poema significam a mesma coisa?
Não. Poesia é um termo que vem do grego. No sentido original, poiesis é a atividade de produção artística , a atividade de criar ou de fazer . De acordo com essa definição, haverá poesia sempre que, criando ou fazendo coisas, somos dominados pelo sentimento do belo, sempre que nos comovermos com lugares, pessoas e objetos. A poesia, portanto, pode estar nos lugares, nos objetos e nas pessoas. Assim, não só os poemas, mas uma paisagem, uma pintura, uma foto, uma dança, um gesto, um conto, por exemplo, podem estar carregados de poesia. Poema é uma palavra que vem do latim poema, que significava 'poema, composição em verso; companhia de atores, comédia, peça teatral', e do gr. poíéma 'o que se faz, obra, manual; criação do espírito, invenção'. Portanto, poema é poesia que se organiza com palavras.
Poesia e Poema
No ensino da poesia, é muito comum haver confusão entre o que é poesia e o que é poema, como se fossem vocábulos sinônimos. Então, poesia e poema significam a mesma coisa?
Não. Poesia é um termo que vem do grego. No sentido original, poiesis é a atividade de produção artística , a atividade de criar ou de fazer . De acordo com essa definição, haverá poesia sempre que, criando ou fazendo coisas, somos dominados pelo sentimento do belo, sempre que nos comovermos com lugares, pessoas e objetos. A poesia, portanto, pode estar nos lugares, nos objetos e nas pessoas. Assim, não só os poemas, mas uma paisagem, uma pintura, uma foto, uma dança, um gesto, um conto, por exemplo, podem estar carregados de poesia. Poema é uma palavra que vem do latim poema, que significava 'poema, composição em verso; companhia de atores, comédia, peça teatral', e do gr. poíéma 'o que se faz, obra, manual; criação do espírito, invenção'. Portanto, poema é poesia que se organiza com palavras.
Objetivo
Aprender a escutar, ler, compreender, interpretar, declamar e produzir poemas. Reconhecer e fazer uso de recursos da linguagem poética, quanto à sonoridade.
Aprender a escutar, ler, compreender, interpretar, declamar e produzir poemas. Reconhecer e fazer uso de recursos da linguagem poética, quanto à sonoridade.
Conteúdos específicos
Poesia e poema, rima, verso e estrofe.
Recursos da linguagem poética, quanto à sonoridade: rima; e quanto ao significado das palavras: linguagem figurada, conotação e denotação, metáfora.
Poesia e poema, rima, verso e estrofe.
Recursos da linguagem poética, quanto à sonoridade: rima; e quanto ao significado das palavras: linguagem figurada, conotação e denotação, metáfora.
Material necessário
A classe vai precisar de uma lata média ou de um balde com alça e de tintas, papel colorido ou páginas de revistas para decorar o objeto, que será a lata do poeta, onde tudonada cabe. Você também vai precisar de uma TV e de um videocassete ou DVD player.
Desenvolvimento das atividades
Para criar um ambiente favorável ao estudo, leve para a classe imagens e breves biografias dos poetas que serão lidos em sala de aula. Os alunos devem ser solicitados para também pesquisarem imagens e biografias. Organize um painel num canto da sala com esse material e dê um título a ele ou faça um concurso entre os alunos para a escolha do nome da área. Na medida em que o trabalho avançar, ali podem ser fixados poemas de autores escolhidos pelos alunos ou poemas produzidos por eles.
Explique para a classe que, juntos, vocês vão ampliar a compreensão da linguagem poética, dedicando-se agora ao estudo específico da metáfora.
A classe vai precisar de uma lata média ou de um balde com alça e de tintas, papel colorido ou páginas de revistas para decorar o objeto, que será a lata do poeta, onde tudonada cabe. Você também vai precisar de uma TV e de um videocassete ou DVD player.
Desenvolvimento das atividades
Para criar um ambiente favorável ao estudo, leve para a classe imagens e breves biografias dos poetas que serão lidos em sala de aula. Os alunos devem ser solicitados para também pesquisarem imagens e biografias. Organize um painel num canto da sala com esse material e dê um título a ele ou faça um concurso entre os alunos para a escolha do nome da área. Na medida em que o trabalho avançar, ali podem ser fixados poemas de autores escolhidos pelos alunos ou poemas produzidos por eles.
Explique para a classe que, juntos, vocês vão ampliar a compreensão da linguagem poética, dedicando-se agora ao estudo específico da metáfora.
Roda de conversa
Dê um tempo para a classe discutir as questões em pequenos grupos. Depois, abra uma roda de conversa e solicite que comentem sobre o que conversaram. Esse momento dará a você uma idéia do que seus alunos já sabem ou pensam sobre metáfora e linguagem subjetiva e objetiva. Na roda de conversa, eles estarão expondo o conhecimento prévio que têm do tema.
Dê um tempo para a classe discutir as questões em pequenos grupos. Depois, abra uma roda de conversa e solicite que comentem sobre o que conversaram. Esse momento dará a você uma idéia do que seus alunos já sabem ou pensam sobre metáfora e linguagem subjetiva e objetiva. Na roda de conversa, eles estarão expondo o conhecimento prévio que têm do tema.
Os poemas
Os poemas são pássaros que
chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam vôo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhoso espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...
(Fonte: QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo. Porto Alegre: L&PM,1980.)
Depois dessa primeira leitura, escreva o poema na lousa ou forneça cópias do texto para os alunos. Pergunte: Poemas são a mesma coisa que pássaros? Que semelhanças o poeta vê entre pássaros e poemas e que permitem ao poeta dizer Os poemas são pássaros ... ?
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam vôo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhoso espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...
(Fonte: QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo. Porto Alegre: L&PM,1980.)
Depois dessa primeira leitura, escreva o poema na lousa ou forneça cópias do texto para os alunos. Pergunte: Poemas são a mesma coisa que pássaros? Que semelhanças o poeta vê entre pássaros e poemas e que permitem ao poeta dizer Os poemas são pássaros ... ?
Amor é um fogo que arde sem
se ver
Amor é um fogo que arde sem se ver,
É ferida que dói, e não se sente;
É um contentamento descontente,
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Amor é um fogo que arde sem se ver,
É ferida que dói, e não se sente;
É um contentamento descontente,
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
A lata do poeta
Leve uma lata média ou um balde com alça para a classe. Oriente os alunos para decorar a lata por fora, pintando-a ou recobrindo-a com papel colorido. Ela será a Lata do Poeta, onde tudonada cabe.
O que vai dentro da Lata do Poeta?
Organize um acervo de livros de poesia ou cópias de poemas de diferentes poetas. Exponha os livros e os poemas sobre um tecido bem bonito no chão da sala de aula e solicite que cada aluno selecione metáforas nos poemas expostos. Para isso, eles terão de ler vários. Deixe-os escolher à vontade. Este momento não pode ser apressado. Planeje um tempo para a atividade. As metáforas deverão ser copiadas em papel cartão, com letra bonita, e jogadas dentro da Lata do Poeta . A lata (ou balde) ficará pendurada no pátio da escola. Os colegas das outras turmas, além de professores, funcionários e pais serão convidados a jogar mais metáforas dentro da Lata do Poeta.
Sarau
Em data marcada previamente, organize um sarau para eles se apresentarem, declamando os poemas, que podem ser lidos ou falados de cor. Explique para a classe o que é sarau. Antigamente os saraus eram manifestações artísticas de teatro, dança, música e poesia apresentadas para nobres e reis. Hoje continua sendo encontro literário, com a reunião de pessoas para recitação e audição de obras em prosa ou verso.
Leve uma lata média ou um balde com alça para a classe. Oriente os alunos para decorar a lata por fora, pintando-a ou recobrindo-a com papel colorido. Ela será a Lata do Poeta, onde tudonada cabe.
O que vai dentro da Lata do Poeta?
Organize um acervo de livros de poesia ou cópias de poemas de diferentes poetas. Exponha os livros e os poemas sobre um tecido bem bonito no chão da sala de aula e solicite que cada aluno selecione metáforas nos poemas expostos. Para isso, eles terão de ler vários. Deixe-os escolher à vontade. Este momento não pode ser apressado. Planeje um tempo para a atividade. As metáforas deverão ser copiadas em papel cartão, com letra bonita, e jogadas dentro da Lata do Poeta . A lata (ou balde) ficará pendurada no pátio da escola. Os colegas das outras turmas, além de professores, funcionários e pais serão convidados a jogar mais metáforas dentro da Lata do Poeta.
Sarau
Em data marcada previamente, organize um sarau para eles se apresentarem, declamando os poemas, que podem ser lidos ou falados de cor. Explique para a classe o que é sarau. Antigamente os saraus eram manifestações artísticas de teatro, dança, música e poesia apresentadas para nobres e reis. Hoje continua sendo encontro literário, com a reunião de pessoas para recitação e audição de obras em prosa ou verso.
Professora
de Língua Portuguesa- Revista nova Escola
Sarau – segundo
exemplo
Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=18593
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Identificar a sonoridade das
palavras. Recitar poesias, explorando os recursos existentes na oralidade e valorizando os sentimentos que o texto quer transmitir.
Valorizar entonação de voz, fluência, ritmo e a pronúncia como maneiras de articular e aperfeiçoar a oralidade.
Conhecer a prática social de um sarau.
Valorizar a apreciação do texto poético, promovendo a leitura e a declamação de poemas.
Perceber as especificidades da linguagem poética.
Duração das atividades
6 aulas geminadas
(1 hora e 40 minutos cada)
Conhecimentos prévios trabalhados pelo
professor com o aluno
Domínio de habilidades de
leitura e de escrita. Habilidade de comunicar com concisão informações de seu interesse.
Domínio do registro linguístico adequado aos propósitos do trabalho proposto.
Identificação, nos suportes, de fontes de informação.
Domínio de habilidades de leitura para reconhecer a linguagem figurada
Distinção dos usos de recursos de linguagem em outros gêneros textuais.
Estratégias e recursos da aula
Aula 1
Professor, Pergunte aos seus alunos se eles têm o hábito de ler poemas, se gostam e se lembram de algum que lhes foi marcante.
Selecione previamente alguns poemas para apresentar à turma. Escolha alguns exemplos de poetas brasileiros, de modo que haja uma variedade significativa de poemas em sala de aula para que os alunos tenham acesso a essa leitura.
Em outro momento, você pode solicitar que escolham entre os poemas que você trouxe aqueles de que mais gostaram.Os alunos também podem fazer uma pesquisa - com sugestão de autores dada por você ou não - para selecionar em diferentes poemas aqueles que achem interessantes. Você, professor, sabe qual a melhor estratégia se aplica aos seus alunos, mas é preciso que você os incentive a ter interesse pelo trabalho.
Eis algumas sugestões de poetas de nossa Literatura:
- Cecília Meireles
- Carlos Drummond de Andrade
- Henriqueta Lisboa
- Mario Quintana
Em "Recursos Complementares" há sugestões de sites com coletâneas de poemas de cada poeta acima.
Promova a leitura de alguns poemas em sala de aula.
Seja você o leitor ou pergunte se há algum aluno que queira ler um poema. O importante é que, durante a leitura, sejam explorados os recursos usados para a expressão poética, valorizando rimas e as imagens criadas.
Depois, peça que os alunos coloquem, em um painel ou em um varal a ser fixado em sala de aula, os poemas com que mais se identificaram, juntamente com um registro escrito de indicação de leitura para outros colegas ou para eventuais leitores que terão acesso ao material exposto.
Nesse registro, é preciso que o aluno escreva que tipo de identificação teve com aquele poema escolhido, além de uma forma de recomendar a leitura ao outro.
Aula 2
Professor, Converse com seus alunos sobre a importância de se ler um poema com expressividade, com ritmo e entonação adequados, observando a sonoridade das palavras, as ideias contidas nele e que tipo de emoção pode provocar no interlocutor.
Depois, promova uma comparação entre uma leitura sem expressividade e outra com toda a emoção pertinente a esse gênero. Para evitar constrangimentos, seja você o leitor nessas duas situações. Deixe que os alunos expressem a sua opinião sobre as diferenças entre as leituras e incentive-os a justificar a opinião, buscando argumentos que remetam aos textos lidos e às impressões que as leituras causaram.
Depois dessa atividade, pergunte se algum aluno quer tentar fazer uma leitura. Reforce para cada um deles que a leitura deve ser bastante expressiva e, se quiserem um tempo para se preparem para a leitura, dê-lhes esse momento. Além disso, quando conhecemos o texto, isso já nos ajuda a antecipar a entonação que daremos e escolher como daremos 'vida' às palavras. O restante da turma fará a comparação entre as leituras e fará recomendações para que os colegas aprimorem a sua leitura. Peça a quem se prontificar a opinar que exemplifique como ele faria a leitura de algum verso, de alguma estrofe ou mesmo do poema todo.
Cuide, professor, para que este seja um momento de aprendizagem entre os alunos e evite que qualquer um deles se sinta constrangido pela opinião de um colega.
Dá-me a tua mão
Clarice Lispector Dá-me a tua mão:
Vou agora te contar
como entrei no inexpressivo
que sempre foi a minha busca cega e secreta.
De como entrei
naquilo que existe entre o número um e o número dois,
de como vi a linha de mistério e fogo,
e que é linha sub-reptícia.
Entre duas notas de música existe uma nota,
entre dois fatos existe um fato,
entre dois grãos de areia por mais juntos que estejam
existe um intervalo de espaço,
existe um sentir que é entre o sentir
- nos interstícios da matéria primordial
está a linha de mistério e fogo
que é a respiração do mundo,
e a respiração contínua do mundo
é aquilo que ouvimos
e chamamos de silêncio
e nesse profundo silêncio se esconde
minha imensa vontade de gritar.
http://clubedolivro.forumbrasil.net/poesias-f7/da-me-a-tua-mao-clarice-lispector-t325.htm (Acesso em 13/04/2010)
Registre as impressões da turma em relação às leituras feitas pelos dois alunos. Que aspectos devem ser observados nas leituras? Por quê? Como deveria ser feito? O que mudou de uma leitura para outra?
Aula 3
Professor,Peça para os alunos confeccionarem os cartazes ou um folder de divulgação do Sarau, bem como os convites a serem distribuídos para a comunidade escolar e o programa das apresentações.
Existe um site explicativo sobre convites:
http://office.microsoft.com/pt-br/publisher/HP010421041046.aspx (Acesso em 03/05/2010)
Lembre aos alunos que, tanto no folder de divulgação do Sarau, quanto nos convites, devem constar informações importantes, tais como:
Nome do evento
Lugar de realização do evento
Horário
Além disso, ao elaborarem os
programas, relacionem: as apresentações, quem delas participará, os poemas que
serão apresentados, juntamente com os nomes dos poetas, e dos nomes das
músicas/composições utilizadas como trilha sonora das apresentações. Tanto o folder como o convite e os programas podem ser feitos de maneira artesanal ou digitado no laboratório de informática.
Caso seja artesanal, convide o(a) professor(a) da área de artes para auxiliar a turma nesse momento.
Aula 4
Professor, este é o dia da
realização do Sarau Poético. Peça que os alunos organizem antecipadamente o lugar onde será realizado o Sarau. Podem ser expostos os poemas lidos na primeira aula, as fotos dos alunos e os registros realizados ao longo das aulas em painéis espalhados no entorno das apresentações.
Os alunos que não apresentarão os poemas, ajudariam na sonoplastia, na distribuição dos programas aos convidados, no registro desses momentos, na organização de um modo geral.
Recursos Complementares
Eis algumas sugestões de
sites que poderão ser úteis para você, Professor, nessa sequência didática: www.tvcultura.com.br/aloescola/literatura/ceciliameireles/index.htm - Sobre Cecília Meireles (Acesso em 03/05/2010)
www.memoriaviva.com.br/drummond/verso.htm - Sobre Carlos Drummond de Andrade (Acesso em 03/05/2010)
www.estado.rs.gov.br/marioquintana/index.ph
Sobre Mário Quintana (Acesso em 03/05/2010)
www.viniciusdemoraes.com.br- Sobre Vinícius de Moraes (Acesso em 03/05/2010)
Avaliação
Professor, Depois da apresentação do Sarau de Poesias, os alunos podem fazer uma avaliação dos trabalhos, em que cada um falará sobre as dificuldades encontradas para fazer a apresentação e os aprendizados adquiridos. Podem também fazer comentários sobre o desempenho dos demais e, principalmente, avaliar a recepção da apresentação junto ao público. Os elementos apontados pelos alunos devem compor um relatório no qual se poderá consultar o que é preciso considerar para aprimorar as apresentações da turma para um público convidado. Além disso, essa sequência didática permite que se faça uma avaliação em relação à leitura oral, analisando, em especial, a forma que eles utilizam para se expressar, de utilizar a entonação mais adequada, observando a sonoridade das palavras, a postura, os recursos de captação de atenção da plateia.
Ajuda para Montar um Projeto!!!!
O QUE É PROJETOS
Utilizado
em todos os anos e ciclos escolares o trabalho com projeto nada mais é do que
uma organização, e planejamento dos conteúdos de determinada situação-didática,
os temas usados são abordados de acordo com a realidade dos alunos, sendo temas
coerentes e envolventes ao seu cotidiano.
Muitas
pessoas ainda têm certa dificuldade ao elaborar um projeto, porém se os
objetivos e conteúdos forem claros há menos possibilidade de não sair como o
planejado, temos algumas dicas de como elaborar um bom projeto:
1. Os temas
propostos pelo professor podem não ser um problema para o aluno, por isso é
interessante que eles tenham abertura para a escolha de temas, selecionando o
considerando maior situação-problema para eles.
2. Trabalhos em
grupos ajudam muito para alcançar os objetivos, enriquecendo o trabalho com uma
contribuição criativa, pois um aluno pode ajudar o outro dando suas opiniões,
realizando o projeto de forma criativa.
3. É importante
cada etapa do projeto ter um objetivo específico.
4. Para enriquecer
o trabalho podem-se utilizar diversos recursos de multimídias.
COMO É
DESENVOLVIDO O PROJETO
1. Tema
Escolha
do tema para a sua aula;
2. Série/Ano
A identificação serve para saber o tipo de
atividade cabível aos alunos de acordo com a idade estipulada;
3. Duração
Um
projeto nem sempre tem a duração prevista, pode ser que termine antes ou depois
do tempo determinado, pois depende muito do andamento de cada atividade, além
das dificuldades apresentadas pela turma, mas independente disto o importante é
a classe alcançar os objetivos propostos;
4. Disciplina
Qual
a matéria escolar que será vinculada ao tema;
5. Justificativa
É
nada mais que uma introdução sobre o tema selecionado, especificando o porquê
desta escolha, de onde surgiu a ideia, relatando fatos históricos, entre outros
motivos que levaram a querer desenvolvê-lo na escola, lembrando: não precisa
escrever uma folha inteira, mas sim de cinco a dez linhas o que são suficientes.
6. Objetivo
Para
a elaboração de todo o projeto ou plano de aula, o objetivo é a parte central
do trabalho, pois nele você expõe o que pretende alcançar com os seus alunos.
Há verbos certos a serem utilizados nesta etapa do processo, eles devem estar
sempre no infinitivo:
-
Desenvolver;
-
Articular;
-
Despertar;
- Diferenciar;
-
Reconhecer;
- Construir,
etc;
7. Conteúdo
“Resumo”
das etapas do projeto, ou seja, são frases curtas do que será visto durante o
desenvolvimento do projeto:
-
Leitura e interpretação da fábula: “A cigarra e a formiga”;
-
Produção de texto oral e escrita;
-
Vivência da história lida, etc;
8. Desenvolvimento
Nesta
fase você descreverá passo a passo as etapas para o desenvolvimento do tema,
citando as atividades, diálogos, jogos, como serão utilizados os recursos
escolhidos, entre outros;
9. Recursos
São
os materiais a serem utilizados durante o desenvolvimento do projeto, como
quadro negro, multimídias, livros didáticos, lápis de cor, folha sulfite, cd,
etc;
10. Produto Final
Como
será o desfecho do projeto, por exemplo: apresentação para a escola, exposição
dos trabalhos produzidos, elaboração de livro, visita à um determinado lugar
vinculado com o tema proposta, entre outros.
11. Avaliação
Avaliar
o desempenho e a aprendizagem da criança durante todo o processo no decorrer da
aula. Verifique se o aluno alcançou a meta e até onde ele conseguiu chegar,
analisando o trabalho individual e em grupo com base nos conhecimentos
adquiridos durante o projeto.
Fontes:
MENEZES, Andreza
Melo. Como montar um projeto.
Disponível em: http://meustrabalhospedagogicos.blogspot.com.br/2012/04/dicas-como-montar-um-projeto.html#more
Dica passo a passo projeto e plano de aula. Disponível em: http://docemagiaemensinar.blogspot.com.br/2010/01/dica-passo-passo-projeto-e-plano-de.html
Reescritas de Chapeuzinho Vermelho. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/reescritas-chapeuzinho-vermelho-674405.shtml
Reescritas de Chapeuzinho Vermelho. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/reescritas-chapeuzinho-vermelho-674405.shtml
Projeto Sarau de Poesia
JUSTIFICATIVA
Na escola, na maioria das vezes, não se valoriza o hábito de ler poesia, pois a leitura obrigatória de textos mais urgentes, de acordo com o programa curricular, se sobrepõe ao simples prazer de desfrutar textos mais herméticos pela sua conotação, como é a poesia.
Por isso, a idéia de um evento para valorizar a produção poética na Escola surgiu dentro do Plano de ação anual da Biblioteca Yolanda Pereira da Silva, que no ano de 2008 não pôde ser colocado em prática devido à ocorrência de uma greve do corpo docente, bem como da reforma do espaço pedagógico.
Nas salas de aula, exige-se muito mais do aluno com relação à escrita de textos em forma de prosa e em textos mais objetivos do que os em forma de poema, carregados de subjetividade, o que tolhe um pouco o aspecto da criatividade, já que as poesias podem dar uma maior margem ao aspecto criativo do indivíduo, tanto no uso da linguagem quanto na organização formal do texto e das idéias apresentadas nele.
Em função disso, e como está iminente a I Feira Bragantina do Livro (sob o tema Bragança), organizada pelo SIEBE que requer o apoio das Bibliotecas Escolares, pensou-se em realizar o I Sarau Cultural BBS para motivar a produção e leitura de poesia entre os estudantes, bem como selecionar dentre os participantes um representante discente de cada nível de ensino para representar a Escola Bolívar Bordallo no Evento citado anteriormente, que será realizado no dia 24 de outubro deste ano.
O papel da biblioteca nesse sentido, além de querer motivar a leitura e a produção desse gênero textual (o poema), é tentar resgatar o lado criativo do indivíduo, ou seja, sua produção textual mais carregada de marcas de individualidade e tentar suprir essa lacuna no processo da criatividade além de contribuir para proporcionar a troca de experiências literárias de quem já desenvolveu um certo gosto pelas letras, já que, de acordo com o Michaelis: Moderno Dicionário da Língua Portuguesa, o sarau é uma “reunião de pessoas amantes das letras, para recitação e audição de trabalhos em prosa ou verso”.
Com a realização desse I Sarau Cultural BBS, espera-se motivar o corpo discente para a produção de textos poéticos escritos bem como para a produção oral através da leitura expressiva ou declamação livre das obras criadas pelos participantes. Também, através de uma dinâmica cultural que envolve a preparação do evento pretende-se induzir a busca de informações sobre a cidade de Bragança através de pesquisas para o aprimoramento da produção das poesias que devem ser encaminhadas à I Feira Bragantina do Livro para bem representar o corpo discente da escola dentro de um viés interdisciplinar, mas, sobretudo, valorizar o que Bragança tem de melhor e proporcionar o melhor conhecimento do lugar onde vivemos.
III – OBJETIVOS:
a) GERAL:
Proporcionar aos estudantes e comunidade um momento de lazer e cultura com a finalidade de motivar a leitura e a escrita, bem como o desenvolvimento da expressividade diante de um público interessado.
b) ESPECÍFICOS:
• Motivar a leitura
• Proporcionar um momento de declamação e escuta de poesias para trabalhar o aspecto da oralidade e da atenção
• Encontrar os talentos escondidos entre os discentes
• Buscar apoio para a realização das atividades conjuntas entre os professores de classe e os professores bibliotecários
IV – METAS
• Proporcionar a compreensão do que é uma produção textual motivada e destinada a um fim específico.
• Proporcionar na escola um momento de expressividade lúdica.
• Organizar o sarau para ser mais um evento anual da escola.
• Alcançar a parceria entre os discentes para o desenvolvimento de um trabalho interdisciplinar efetivo.
• Trabalhar em parceria com professores das diversas disciplinas na elaboração de atividades culturais para os próximos saraus.
V – ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS
• Divulgação da I Feira Bragantina do Livro ao corpo docente;
• Solicitar o apoio aos professores de Língua Portuguesa, Artes, História, Geografia e Sociologia (a produção deve ser concluída dentro da aula de Língua Portuguesa após uma pesquisa sobre Bragança);
• Agendar uma data junto à direção da escola;
• Selecionar os 20 melhores textos de cada turno para participarem do Sarau da escola (após a seleção feita pelo próprio professor de classe – que deve ser de 5 textos por turma);
• Elaborar a ficha de inscrições;
• Elaborar os critérios de avaliação e a ficha do corpo de jurados;
• Organizar as inscrições dos alunos (que devem ter seu texto digitado e anexado à ficha de inscrição preenchida na Biblioteca da Escola). A inscrição deve ser feita separadamente para os níveis de ensino Fundamental e Médio (em duas sequências que devem ser obedecidas no dia da apresentação);
• Compor um júri (com três ou quatro membros) julgar e selecionar a produção vencedora (uma de cada nível de ensino).
• Enviar aos membros do júri, antecipadamente, um envelope contendo cópia de todos os textos inscritos e a ficha de avaliação, para avaliarem a produção escrita e atribuir uma nota de 5 a 10 aos critérios predeterminados pela biblioteca. A esta nota, deve ser acrescentada a pontuação da performance avaliada no dia do evento segundo critérios de apresentação dados ao conhecimento do júri logo após a composição da banca julgadora.
• Enviar convites e o folder com a programação para a 1ª URE, escritores da cidade, meios de comunicação local e demais escolas.
• Escrever o “script” do evento;
• Nomear um mestre de cerimônias para apresentar a sequência das atividades do sarau;
• Montar o roteiro de atividades para o dia do evento baseado nas idéias abaixo:
a) Entrada: Fundo musical (com músicas clássicas, regionais e poemas musicados);
b) Abertura: Palestra com um escritor/poeta da cidade sobre o Tema: A arte de escrever poesia. (o mesmo palestrante deve dar início ao sarau após um convite do mestre de cerimônias).
c) Composição do júri e entrega da ficha com os critérios de avaliação da produção escrita e performance do declamador.
d) Início do sarau. Para dar início ao evento, o mestre de cerimônia deve convidar o mesmo poeta que deu a palestra para iniciar o I Sarau com uma/mais uma de suas poesias. Deve avisar ao júri que esta primeira apresentação não está sob avaliação e que logo após a apresentação do poeta, cada membro inscrito deve ir se sucedendo sem a necessidade de ser anunciado, conforme a ordem de inscrição;
e) Cada participante deve fazer sua própria apresentação (conforme modelo previamente estipulado) e declamar sua poesia (que pode ser lida).
f) Após o evento, enquanto estiver sendo apurado o resultado da seletiva, pode-se programar uma apresentação cultural para o entretenimento do público ou então continuar o sarau em caráter espontâneo.
• Realização do evento
• Divulgação das atividades desenvolvidas na Rádio-Escola e meios de comunicação local (rádio, TV, jornais, sites).
• Envio dos textos vencedores à coordenação do SIEBE (até o dia 15 de outubro)
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES:
Conforme prederminação da equipe de coordenação do Sarau
CONCLUSÃO
O papel da biblioteca na escola tem se resumido a um espaço para busca de informações apenas para pesquisas solicitadas em sala de aula, e, em sua maioria, não têm dado importância à motivação para a leitura livre. Porém, a biblioteca escolar deve ser um instrumento indispensável de ligação entre professor e aluno na elaboração das leituras e pesquisas, buscando sempre um melhor conhecimento e influenciando o hábito da leitura, tornando o aluno mais crítico, já que ensino e biblioteca não se excluem, completam-se.
Sendo assim, esta proposta do I Sarau Cultural BBS só vem contribuir para concretizar o Plano de Ação construído no planejamento anual das professoras bibliotecárias lotadas neste espaço, visando, contribuir com o ensino e provocar o debate acerca da ação pedagógica dessa instituição no âmbito da produção de sentido na leitura e da produção textual no ensino básico.
Um evento dessa natureza pode servir de motivação tanto para a pesquisa quanto para o desenvolvimento da criatividade lingüística. Por isso, este projeto será desenvolvido com os alunos dos três turnos sob a coordenação das Professoras Bibliotecárias e a orientação dos professores de Língua Portuguesa auxiliados pelos professores de História, Geografia, Artes e Sociologia para tornar o trabalho mais dinâmico e produtivo e consequentemente mais interessante, capaz de bem representar o corpo discente da Escola BBS em eventos fora dela.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:
MEIRELLES, Cecília. Poesia Completa, vol. 1. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.
MICHAELIS: moderno dicionário da língua portuguesa. São Paulo: Companhia Melhoramentos, 1998.
Na escola, na maioria das vezes, não se valoriza o hábito de ler poesia, pois a leitura obrigatória de textos mais urgentes, de acordo com o programa curricular, se sobrepõe ao simples prazer de desfrutar textos mais herméticos pela sua conotação, como é a poesia.
Por isso, a idéia de um evento para valorizar a produção poética na Escola surgiu dentro do Plano de ação anual da Biblioteca Yolanda Pereira da Silva, que no ano de 2008 não pôde ser colocado em prática devido à ocorrência de uma greve do corpo docente, bem como da reforma do espaço pedagógico.
Nas salas de aula, exige-se muito mais do aluno com relação à escrita de textos em forma de prosa e em textos mais objetivos do que os em forma de poema, carregados de subjetividade, o que tolhe um pouco o aspecto da criatividade, já que as poesias podem dar uma maior margem ao aspecto criativo do indivíduo, tanto no uso da linguagem quanto na organização formal do texto e das idéias apresentadas nele.
Em função disso, e como está iminente a I Feira Bragantina do Livro (sob o tema Bragança), organizada pelo SIEBE que requer o apoio das Bibliotecas Escolares, pensou-se em realizar o I Sarau Cultural BBS para motivar a produção e leitura de poesia entre os estudantes, bem como selecionar dentre os participantes um representante discente de cada nível de ensino para representar a Escola Bolívar Bordallo no Evento citado anteriormente, que será realizado no dia 24 de outubro deste ano.
O papel da biblioteca nesse sentido, além de querer motivar a leitura e a produção desse gênero textual (o poema), é tentar resgatar o lado criativo do indivíduo, ou seja, sua produção textual mais carregada de marcas de individualidade e tentar suprir essa lacuna no processo da criatividade além de contribuir para proporcionar a troca de experiências literárias de quem já desenvolveu um certo gosto pelas letras, já que, de acordo com o Michaelis: Moderno Dicionário da Língua Portuguesa, o sarau é uma “reunião de pessoas amantes das letras, para recitação e audição de trabalhos em prosa ou verso”.
Com a realização desse I Sarau Cultural BBS, espera-se motivar o corpo discente para a produção de textos poéticos escritos bem como para a produção oral através da leitura expressiva ou declamação livre das obras criadas pelos participantes. Também, através de uma dinâmica cultural que envolve a preparação do evento pretende-se induzir a busca de informações sobre a cidade de Bragança através de pesquisas para o aprimoramento da produção das poesias que devem ser encaminhadas à I Feira Bragantina do Livro para bem representar o corpo discente da escola dentro de um viés interdisciplinar, mas, sobretudo, valorizar o que Bragança tem de melhor e proporcionar o melhor conhecimento do lugar onde vivemos.
III – OBJETIVOS:
a) GERAL:
Proporcionar aos estudantes e comunidade um momento de lazer e cultura com a finalidade de motivar a leitura e a escrita, bem como o desenvolvimento da expressividade diante de um público interessado.
b) ESPECÍFICOS:
• Motivar a leitura
• Proporcionar um momento de declamação e escuta de poesias para trabalhar o aspecto da oralidade e da atenção
• Encontrar os talentos escondidos entre os discentes
• Buscar apoio para a realização das atividades conjuntas entre os professores de classe e os professores bibliotecários
IV – METAS
• Proporcionar a compreensão do que é uma produção textual motivada e destinada a um fim específico.
• Proporcionar na escola um momento de expressividade lúdica.
• Organizar o sarau para ser mais um evento anual da escola.
• Alcançar a parceria entre os discentes para o desenvolvimento de um trabalho interdisciplinar efetivo.
• Trabalhar em parceria com professores das diversas disciplinas na elaboração de atividades culturais para os próximos saraus.
V – ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS
• Divulgação da I Feira Bragantina do Livro ao corpo docente;
• Solicitar o apoio aos professores de Língua Portuguesa, Artes, História, Geografia e Sociologia (a produção deve ser concluída dentro da aula de Língua Portuguesa após uma pesquisa sobre Bragança);
• Agendar uma data junto à direção da escola;
• Selecionar os 20 melhores textos de cada turno para participarem do Sarau da escola (após a seleção feita pelo próprio professor de classe – que deve ser de 5 textos por turma);
• Elaborar a ficha de inscrições;
• Elaborar os critérios de avaliação e a ficha do corpo de jurados;
• Organizar as inscrições dos alunos (que devem ter seu texto digitado e anexado à ficha de inscrição preenchida na Biblioteca da Escola). A inscrição deve ser feita separadamente para os níveis de ensino Fundamental e Médio (em duas sequências que devem ser obedecidas no dia da apresentação);
• Compor um júri (com três ou quatro membros) julgar e selecionar a produção vencedora (uma de cada nível de ensino).
• Enviar aos membros do júri, antecipadamente, um envelope contendo cópia de todos os textos inscritos e a ficha de avaliação, para avaliarem a produção escrita e atribuir uma nota de 5 a 10 aos critérios predeterminados pela biblioteca. A esta nota, deve ser acrescentada a pontuação da performance avaliada no dia do evento segundo critérios de apresentação dados ao conhecimento do júri logo após a composição da banca julgadora.
• Enviar convites e o folder com a programação para a 1ª URE, escritores da cidade, meios de comunicação local e demais escolas.
• Escrever o “script” do evento;
• Nomear um mestre de cerimônias para apresentar a sequência das atividades do sarau;
• Montar o roteiro de atividades para o dia do evento baseado nas idéias abaixo:
a) Entrada: Fundo musical (com músicas clássicas, regionais e poemas musicados);
b) Abertura: Palestra com um escritor/poeta da cidade sobre o Tema: A arte de escrever poesia. (o mesmo palestrante deve dar início ao sarau após um convite do mestre de cerimônias).
c) Composição do júri e entrega da ficha com os critérios de avaliação da produção escrita e performance do declamador.
d) Início do sarau. Para dar início ao evento, o mestre de cerimônia deve convidar o mesmo poeta que deu a palestra para iniciar o I Sarau com uma/mais uma de suas poesias. Deve avisar ao júri que esta primeira apresentação não está sob avaliação e que logo após a apresentação do poeta, cada membro inscrito deve ir se sucedendo sem a necessidade de ser anunciado, conforme a ordem de inscrição;
e) Cada participante deve fazer sua própria apresentação (conforme modelo previamente estipulado) e declamar sua poesia (que pode ser lida).
f) Após o evento, enquanto estiver sendo apurado o resultado da seletiva, pode-se programar uma apresentação cultural para o entretenimento do público ou então continuar o sarau em caráter espontâneo.
• Realização do evento
• Divulgação das atividades desenvolvidas na Rádio-Escola e meios de comunicação local (rádio, TV, jornais, sites).
• Envio dos textos vencedores à coordenação do SIEBE (até o dia 15 de outubro)
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES:
Conforme prederminação da equipe de coordenação do Sarau
CONCLUSÃO
O papel da biblioteca na escola tem se resumido a um espaço para busca de informações apenas para pesquisas solicitadas em sala de aula, e, em sua maioria, não têm dado importância à motivação para a leitura livre. Porém, a biblioteca escolar deve ser um instrumento indispensável de ligação entre professor e aluno na elaboração das leituras e pesquisas, buscando sempre um melhor conhecimento e influenciando o hábito da leitura, tornando o aluno mais crítico, já que ensino e biblioteca não se excluem, completam-se.
Sendo assim, esta proposta do I Sarau Cultural BBS só vem contribuir para concretizar o Plano de Ação construído no planejamento anual das professoras bibliotecárias lotadas neste espaço, visando, contribuir com o ensino e provocar o debate acerca da ação pedagógica dessa instituição no âmbito da produção de sentido na leitura e da produção textual no ensino básico.
Um evento dessa natureza pode servir de motivação tanto para a pesquisa quanto para o desenvolvimento da criatividade lingüística. Por isso, este projeto será desenvolvido com os alunos dos três turnos sob a coordenação das Professoras Bibliotecárias e a orientação dos professores de Língua Portuguesa auxiliados pelos professores de História, Geografia, Artes e Sociologia para tornar o trabalho mais dinâmico e produtivo e consequentemente mais interessante, capaz de bem representar o corpo discente da Escola BBS em eventos fora dela.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:
MEIRELLES, Cecília. Poesia Completa, vol. 1. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.
MICHAELIS: moderno dicionário da língua portuguesa. São Paulo: Companhia Melhoramentos, 1998.
Sarau na Escola
Projeto Sarau Na Escola
O que é Sarau?
São eventos culturais ou musicais que eram realizados geralmente em casas particulares onde as pessoas se encontravam para se expressarem ou se manifestarem artisticamente. Um sarau pode envolver dança, poesia, leitura de livros, música acústica e também outras formas de arte como pintura e teatro. Evento bastante comum no século XIX, que vem sendo redescoberto por seu caráter de inovação, descontração e satisfação. Consiste em uma reunião festiva que ocorre à tarde ou no início da noite, apresentando concertos musicais, serestas, cantos e apresentações solo, demonstrações, interpretações ou performances artísticas e literárias. Vem ganhando vulto por meio das promoções dos grêmios estudantis e escolas.
Objetivos do Sarau como trabalho avaliativo da turma de 9° ano:
Levando em consideração o conteúdo pragmático do 9° ano do Ensino Fundamental, o Sarau é uma atividade lúdica que visa incentivar os alunos à leitura e à construção textual. Com o envolvimento de todos os alunos da classe, o Sarau vai exigir de cada um deles: disciplina, leitura, atenção e concentração. Os alunos irão refletir sobre a linguagem, o fazer poético e ampliar os conhecimentos literários, levando esses conhecimentos para outros alunos da escola. Um Sarau apresentado na escola, trabalha a desinibição dos alunos mais reservados, a socialização entre eles, contribuindo para a predominação de um ambiente escolar saudável e democrático.
São eventos culturais ou musicais que eram realizados geralmente em casas particulares onde as pessoas se encontravam para se expressarem ou se manifestarem artisticamente. Um sarau pode envolver dança, poesia, leitura de livros, música acústica e também outras formas de arte como pintura e teatro. Evento bastante comum no século XIX, que vem sendo redescoberto por seu caráter de inovação, descontração e satisfação. Consiste em uma reunião festiva que ocorre à tarde ou no início da noite, apresentando concertos musicais, serestas, cantos e apresentações solo, demonstrações, interpretações ou performances artísticas e literárias. Vem ganhando vulto por meio das promoções dos grêmios estudantis e escolas.
Objetivos do Sarau como trabalho avaliativo da turma de 9° ano:
Levando em consideração o conteúdo pragmático do 9° ano do Ensino Fundamental, o Sarau é uma atividade lúdica que visa incentivar os alunos à leitura e à construção textual. Com o envolvimento de todos os alunos da classe, o Sarau vai exigir de cada um deles: disciplina, leitura, atenção e concentração. Os alunos irão refletir sobre a linguagem, o fazer poético e ampliar os conhecimentos literários, levando esses conhecimentos para outros alunos da escola. Um Sarau apresentado na escola, trabalha a desinibição dos alunos mais reservados, a socialização entre eles, contribuindo para a predominação de um ambiente escolar saudável e democrático.
Vídeo sobre Projetos
Ideias de Atividades sobre "Entrevista"
Mais uma dica para os Professores do Ensino Fundamental:
Tema: Entrevistar para conhecer melhor
Anos: Do 3º ao 5º ano.
Tempo estimado: Oito aulas.
Objetivos:
- Planejar, produzir e revisar perguntas.
- Realizar entrevistas adequando a linguagem oral a situação
comunicativa.
Conteúdos:
- Planejamento de textos orais.
- Produção, revisão e realização de entrevistas.
Desenvolvimento:
1ª etapa
Pergunte aos alunos o que eles conhecem sobre a vida dos funcionários que
trabalham na escola. Proponha à classe a produção de uma entrevista para
conhecer melhor esses profissionais. Liste no quadro, junto com eles, as
pessoas que poderiam ser entrevistadas. Realize uma votação para escolher três
ou quatro funcionários. Defina com a turma um destino para as entrevistas. Por
exemplo: para organizar um mural, para organizar um livro para a sala de
leitura da escola, para incluí-las no site ou jornal da escola, para produzir
um DVD sobre a escola etc.
“Flexibilização” para deficiência física na mobilidade e na
motricidade oral
Para ampliar a vivência do aluno com a entrevista, prepare junto dele
algumas questões e peça que faça com uma pessoa da sua casa, a qual deverá
responder oralmente e por escrito. Se for possível, empreste um gravador da
escola e peça as respostas gravadas.
2ª etapa
Entregue para cada aluno uma entrevista publicada em um jornal, revista
ou site, de preferência sobre algum tema pertinente ao universo infantil, por
exemplo: entrevistas com autores de literatura, com grupos musicais, com pesquisadores que estudam animais
etc. e leia em voz alta. Após a leitura, promova alguns comentários sobre o
conteúdo da entrevista, observando também, como são elaboradas as perguntas.
Chame a atenção para as indicações contidas na entrevista que revelam que se
trata de um texto oral transcrito. Por exemplo, observe que é comum encontrar
indicações entre parênteses que revelam as expressões do entrevistado -
(risos), (silêncio). Trabalhe essas características como pontos importantes de
uma entrevista escrita.
3ª etapa
Liste com a classe os assuntos sobre os quais eles têm curiosidade e que
gostariam de perguntar aos funcionários. Ajude-os a pensar em um foco comum
para todo o trabalho e proponha alguns temas (como a história de vida, casos da
escola, lembranças da época que foram estudantes etc.). Leia mais algumas entrevistas
para ampliar o repertório desse gênero e para que possam usá-las como modelo de
referência no momento de elaborar o roteiro. Comente como são elaboradas as
perguntas e discuta se é possível inferir a intenção do autor ao elaborá-las.
4ª etapa
Traga para seus alunos algumas informações sobre o entrevistado: nome
completo, quanto tempo trabalha na escola, função que ocupa etc. Elabore
coletivamente as questões que farão parte do roteiro. Registre todas as ideias
dos alunos para retomá-las. Ao elaborá-las, é possível inferir as respostas
para ajudar a verificar se não estão repetidas. Trabalhe esse procedimento com
as crianças e explique por que isso é tão importante para o trabalho.
“Flexibilização”
Estimule a participação do aluno fazendo perguntas bem objetivas. Por
exemplo: "Você acha mais interessante fazermos esta questão ou
esta?", apontando para as questões escritas na lousa. Estimule-o também a
expressar outras questões que queira fazer ao funcionário.
5ª etapa
Retome as perguntas elaboradas, apresentando-as por escrito num cartaz.
Discuta com a classe se elas são interessantes e se não são repetitivas. Faça
um revisão coletiva, mudando termos que causam dúvidas. Reorganize para
deixá-las claras e interessantes.
6ª etapa
Organize a classe em dupla, distribua as perguntas. Discuta como será o
comportamento e a tarefa de cada aluno durante a entrevista. Se possível,
assista com a turma a uma entrevista para observar como se comportam os
entrevistadores. Estabeleça os combinados de funcionamento dessa atividade,
registrando-os. Os combinados devem considerar as formas de tratamento que
serão empregadas com cada entrevistado, levando em conta a maior ou menor
intimidade entre os entrevistadores e o entrevistado.
“Flexibilização”
Coloque-o com uma dupla que favoreça sua atuação. Combine que, quando for
a vez de ele fazer a pergunta, deverá mostrá-la por escrito para o
entrevistado. Cada pergunta pode estar registrada em uma tira de papel (o que
facilita a leitura) e as respostas podem ser gravadas ou escritas pela dupla.
Planeje o local da entrevista, o entrevistado pode ser convidado a vir à sala
de aula. Para a entrevista com os funcionários, prepare uma lista de perguntas,
leia para ele e peça que escolha quais quer utilizar. Estimule-o a expressar
outras questões que queira fazer.
7ª etapa
Treine a entrevista com a classe observando os combinados. Realize a
entrevista e registre-a considerando o destino combinado na 1ª etapa.
Material necessário:
Entrevistas publicadas em jornais, revistas ou sites, filmadora ou
gravador (se possível).
Produto final
Exposição ou livro de entrevistas.
Avaliação
Observe o desempenho da turma em relação a algumas questões: o aluno
respeita os combinados ao formular as perguntas? Mostra-se interessado em
perguntar e escutar as respostas? Lê a pergunta de maneira clara? Considerada a
relação mais próxima ou mais distante com o entrevistado ao dirigir-se a ele?
Fonte:
VELIAGO,
Rosangela. Entrevistar para conhecer melhor. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/entrevistar-conhecer-melhor-611551.shtml
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